A Verdade sobre o Carnaval






O carnaval realizado no Brasil é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões brasileiros, no entanto, não conhecem as origens e as implicações dessa festa. Pensa-se que o carnaval é uma brincadeira típica do Brasil, mas várias cidades do mundo como Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras, também a celebram anualmente. Então, em qual dessas cidades surgiu o carnaval?

O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. Assim como atualmente ela é uma tradição vivenciada em vários países, na antiguidade, o carnaval também era uma prática em várias civilizações. No Egito, na Grécia e em Roma, pessoas de diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens.

 A diferença entre o carnaval da antiguidade para o moderno é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de todas as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas, desde Júpiter, deus da urgia, até Saturno e Baco.

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. A Igreja foi forçada a consentir com a prática de certos costumes pagãos, muitos dos quais, cristianizados para que se evitasse maiores transtornos. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências que eram impostas aos medievos no período da Quaresma.

Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na antiguidade.

Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.

O carnaval na Idade Média foi objeto de estudo de um dos maiores pensadores do século XX, o marxista russo Bakhtin. Em seu livro Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, Bakhtin observa que no carnaval medieval – “o mundo parecia ficar de cabeça para baixo”. Vivia-se uma vida ao contrário. Era um período em que a vida das pessoas tornava-se visivelmente ambígua, pois a vida oficial - religiosa, cristã, casta, disciplinada, reservada, etc. – amalgamava-se com a vida não-oficial – a pagã e libertina. O sagrado que regulamentava a vida das pessoas era profanado e as pessoas passavam a ver o mundo numa perspectiva carnavalesca, ou seja, liberada dos medos e das pressões religiosas.

Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo e por tabela, numa das maiores adorações aos deuses pagãos do planeta.

Nos dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo, que nada mais é do que uma representação viva de Satanás. Pode-se afirmar que o carnaval de hoje é a mesma festa que acontecia no passado, com algumas mudanças estratégicas feitas por Satanás, já que nos dias de hoje não seria aceitável o sacrifício do representante Momo, Satanás troca essa vida (o sacrifício do rei Momo) pela vida de todos os que são brutalmente assassinados no período do carnaval.

Mas o pior de tudo vem agora, pois após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol (Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela localidade, Estado ou País, as chaves "da cidade" e este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar. Isaias 22:22, Apocalipse, 1:18, 3:7, 9:1 e 20:1. Mateus, 16:19 "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céu; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus".

Assim, Satanás e sua legião de demônios literalmente passam a reinar no carnaval ao receber as chaves da cidade através de Momo e ligam espiritualmente os foliões ao inferno. Satanás é tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9).

Abaixo um relato feito por um satanista sobre o carnaval:

"Isso sem contar com os tambores e batucadas que tendem a trazer maior energia, pois, um tambor tocado em 120 bpm, alcança a batida do seu coração, a mesma, e tende a induzir comportamentos x dependendo do ritmo tocado)." Interessante que o tipo de batucada pode induzir um comportamento x, isso me lembra de cultos de candomblé, onde quanto mais forte é o ritmo de batucada maior é o êxtase do pessoal, e é nessas horas que as incorporações começam."

Vemos claramente no Carnaval uma influência que relaciona, Mitologia, Culto a deuses, Libertinagem total da Carne, e todo tipo de abominação relacionados a essas festas. Não se trata apenas de uma festa cultural popular como muitos pensam, mas sim uma Festa Religiosa Pagã dedicada a esses deuses.

Por fim, em Mateus 4:10-11 está escrito: "Então Jesus o ordenou : Retira-te, Satanás, porque está escrito: ao SENHOR, teu Deus, adorarás, e só a ELE darás culto. Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram".

Enfim, trago essa reflexão, para que nós, cristãos, pensemos coerentemente antes fazer parte desse festejo, pois há muitos que curtem o carnaval hoje em dia e até acham que o carnaval é bom, porém eles não têm consciência da armadilha maléfica que estão sendo induzidos a participar.

O carnaval é pagão, não obstante uma época de "alienação", onde as hordas parecem esquecer os problemas durante alguns momentos. Aliás, uma grande arma política em termos de Brasil, onde boa parte das decisões importantes são tomadas antes do final de março, já que o povo só vai se tocar mesmo dela depois.


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REFLEXÃO BÍBLICA SOBRE O CARNAVAL
  
A Bíblia ensina que o homem deliberadamente suprime o conhecimento de Deus, na tentativa rebelde de tornar-se autônomo e enxergar o universo por seus próprios olhos. Tentando tornar-se sábio, ele esvazia a vida de seu significado e torna-se louco. Ao tirar Deus do centro de tudo, precisa preencher com o que mais se parece com ele – a criação. Ele acaba adorando outros homens, animais e coisas inanimadas. Mas, no fim, é a si mesmo que ele tenta satisfazer.

Podemos nos curvar a homens, animais, dinheiro, sexo ou fortuna, mas, quando caem as máscaras dos ídolos, é a nós mesmos que nos ajoelhamos. Achamos que certo “redentor” nos tirará da insatisfação. Às vezes, podemos até dar a ele o nome de “Deus” ou “Jesus” e continuarmos no centro do nosso mundo. É por isso que creio que não há nada mais parecido com o carnaval que a idolatria.

O carnaval é o único feriado que celebra o próprio feriado. Ou seja, nada é comemorado ou lembrado. É idólatra e vazio por natureza.

Com isso, não quero levantar o ódio ou desprezo por conhecidos, amigos e parentes que veem essa festa como o auge do ano. Quero que nos lembremos deles e oremos por eles. Que, ao recebê-los na quarta-feira de cinzas nos lembremos de que, como Salomão, eles procuravam a alegria:

"DISSE, ENTÃO, PARA mim mesmo: "Vamos, experimente; divirta-se! Aproveite a vida ao máximo!" Mas acabei descobrindo que isso também era tolice. É bobagem viver rindo o tempo todo; qual a vantagem disso? Assim, depois de pensar muito, resolvi experimentar a bebida, sem porém, deixar de procurar a sabedoria mesmo nisto. E também experimentei as farras, para poder provar a única alegria que tem a maioria dos homens durante a vida. Tudo o que eu quis, consegui para mim. Provei todas as alegrias da vida. Cheguei mesmo a ter prazer no trabalho e no cansaço, mas esse prazer foi à única recompensa de todo o meu esforço. Quando vi tudo o que havia tentado, tudo era inútil! Era correr atrás do vento! Não havia nada no mundo que valesse a pena realmente." (Eclesiastes 2.1-3,10-11 - B.Viva)

Que nos lembremos de que por trás da máscara dos ídolos, há um coração vazio como o carnaval, em busca de um sentido, do fim da injustiça, da alegria eterna e duradoura, de algo que está além do sol.

Nesse carnaval, dediquemos nossos corações a voltar-se para aquele que é o princípio e o fim de tudo o que há. Aquele que promete verdadeira alegria, que promete encher-nos verdadeiramente com seu Espírito, que nos dá um sentido para comemorar tanto o passado, quanto o futuro. E que essa mensagem esteja em nossas mentes ao encontrarmos os foliões que retornam das festas.

Se antes, o povo comia e bebia porque os dias tristes estavam chegando, que hoje comamos e bebamos para a glória de Deus. A verdadeira festa vem. E o alvo é o Pai.

"Neste monte o Senhor dos Exércitos preparará um farto banquete para todos os povos, um banquete de vinho envelhecido, com carnes suculentas e o melhor vinho. Neste monte ele destruirá o véu que envolve todos os povos, a cortina que cobre todas as nações; destruirá a morte para sempre. O Soberano Senhor enxugará as lágrimas de todo o rosto e retirará de toda a terra a zombaria do seu povo. Foi o Senhor quem disse! Naquele dia dirão: “Esse é o nosso Deus; nós confiamos nele, e ele nos salvou. Esse é o Senhor, nós confiamos nele; exultemos e alegremo-nos, pois ele nos salvou." (Isaías 25.6-9 - NVI)



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